Acesso na Atenção Primária à Saúde em Curitiba: a ótica dos usuários que frequentam uma unidade de pronto atendimento (UPA).

Introdução: Evidências científicas consistentes apontam que um sistema de saúde fortemente baseado na Atenção Primária (APS) promove melhores desfechos em saúde. No Brasil, a APS acontece, no sistema público, preferencialmente, no modelo de Estratégia de Saúde da Família (ESF). São considerados atributos essenciais da APS, o acesso, a longitudinalidade, a abrangência dos serviços e a coordenação do cuidado. Metodologia: Qualitativa, visou explorar as barreiras de acesso à Unidade Básica de Saúde na visão dos usuários que frequentam uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Resultados: Os discursos dos usuários revelaram diversas barreiras: distância de casa, organização do processo de trabalho da unidade, compreensão sobre o funcionamento do sistema de saúde, acesso facilitado à UPA para problemas não urgentes, horário de funcionamento abreviado da APS em relação à UPA. Conclusão: A análise de discurso dos entrevistados mostra que a UPA apresenta um acesso mais facilitado do que a APS. As políticas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) precisam levar em conta a sobreposição de serviços entre UPA’s e APS e avaliar experiências internacionais que simplificam o acesso do usuário ao sistema.

Ano da defesa: 
2019
Linha de pesquisa: 
ATENÇÃO INTEGRAL AOS CICLOS DE VIDA E GRUPOS VULNERÁVEIS
Autor: 
Bruno Marach Bizinelli
Orientador: 
Prof. Dr. Guilherme S. C. de Albuquerque
IES associada: 
Universidade Federal do Paraná
Arquivo: