Percepção de imigrantes haitianos frente às questões de saúde em uma grande cidade brasileira

Migração é uma realidade mundial. Difere nas causas e consequências sociais, epidemiológicas e econômicas. No Brasil, o estudo dos efeitos da imigração na saúde ainda é parco. Objetiva-se compreender o processo de saúde-doença em imigrantes haitianos residentes em Curitiba e região, Paraná. Trata-se de uma pesquisa qualitativa via entrevistas com perguntas disparadoras com imigrantes entre maio e novembro de 2018 na reitoria da Universidade Federal do Paraná. A avaliação dos resultados foi feita por análise de conteúdo criando-se núcleos argumentativos: percepção de doença, o acesso à rede de saúde e a experiência de tratamento de saúde no Brasil/Haiti. Verificou-se que a procura pelos serviços de saúde é aleatória, pontual, sem obedecer ao sistema e sem construção de vínculo, além de sofrerem preconceito. Faz-se imprescindível o reconhecimento dessa situação pela gestão pública de saúde e criação de estratégias que absorvam as demandas desse fenômeno social.

Ano da defesa: 
2019
Linha de pesquisa: 
ATENÇÃO INTEGRAL AOS CICLOS DE VIDA E GRUPOS VULNERÁVEIS
Autor: 
Bruno Denes Cesário Pereira
Orientador: 
Prof. Dr. Deivisson Vianna Santos
IES associada: 
Universidade Federal do Paraná
Arquivo: